A informação é a chave para o sucesso – Entrevista com Fernando Giberti

9 jul

A informação é a chave para o sucesso – Entrevista com Fernando Giberti

O sócio da Jumppi Fernando Giberti concedeu entrevista à Revista Mercado Comum, apresentando um panorama do mercado de pesquisas no Brasil hoje, e apresentando os diferenciais que a Jumppi apresenta para oferecer soluções de qualidade e confiabilidade aos seus clientes.

A Revista Mercado Comum é a responsável pelo prêmio “Top Of Mind“, das marcas mais lembradas pelo público, e a Jumppi é responsável pela coleta de dados para esta pesquisa. Confira a íntegra abaixo:

“A informação é a chave para o sucesso”

Fundado em fevereiro da 2003 para estruturar o cenário político das eleições municipais do ano se­guinte, a Jumppi foi criada pelo saudoso e renomado filósofo e cientista político Dr. Luis Aureliano Gama de Andrade. Com experiência em áreas estratégicas como gestão pública a planejamento de governo, ele pretendia empreender em projetos que viabilizassem informações confiáveis e assertivas.

Passados 20 anos de intensa atividade a de aprimoramentos, os valoras não mudaram. No entan­to, ao invés de atuar exclusivamente no setor político, a empresa passou a desenvolver projetos para empre­sas e outros tipos de organizações, segundo o diretor de Marketing e Projetos, Fernando Gilberti. Graduado em Administração e Marketing, mestre em Administra­ção com formação na linha de pesquisa Tecnologias Gerenciais, especialista em Marketing, Comportamen­to do Consumidor e Pesquisas de Mercado, ele é professor de Pesquisa e de outras disciplinas do progra­ma de pós-graduação do IBMEC, PUC Minas e Fumec.

Atenta à evolução do mercado e do seu setor da atuação, a empresa fundou a Jumppi Digital, especializada em processos de pesquisa  mais modernos e tecnológicos, como painéis virtuais, mobile ethnography (etnografia móvel, com base em sistemas eletrônicos), Eye Tracking e Facial Coding (ferramentas de neuromarketing), Netnografia (estudos etnográficos adaptados ao ambiente online), comunidade Online, dente outros.

Qual é o foco dos projetos desenvolvidos pela Jumppi?

Logo no primeiro ano de atividades, a Jumppi passou por uma provação que mudou os rumos e o foco do negocio após a constatação da que mer­cado eleitoral tende a se preocupar muito mais com a conveniência dos resultados da pesquisa que favoreçam os candidatos que sobre a utilidade e confiabilidade dessas informações.

Como a empresa nunca se vendeu, nunca ma­nipulou resultados e sempre se manteve firme em suas convicções e valores – qualidade e confiabilidade – foi realizada uma reestruturação do negócio e um reposicionamento de mercado, por meio de pesquisas direcionadas ao ambiente corporativo como oportunidades de negó­cios, avaliação de desempenho, imagem e etc.

Consolidada, a Jumppi ingressou na área da projetos de altíssimo rigor metodológico, como estudos científicos e governamentais de grande porte.

A Jumppi compete em um terreno de “gigan­tes”. Como vocês lidam com isso?

Atuamos em um marcado muito competitivo, onda existe a pulverização da empresas da pesquisa da menor porte, algumas, muito especializadas ou segmen­tadas em determinados mercados e institutos de grande porte.

A estratégia de trabalho da Jumppi está na realização de pesquisas customizadas de todos os por­tes, com baixo e alto nível de complexidade, nos mais diversos temas, para buscar a melhor resposta para os problemas apresentados, com qualidade a confiabilidade. A formação técnica dos profissionais e as metodologias acatadas, com foco em controle e registros audíveis, es­tão entre os nossos diferenciais. Destaco, ainda, que todos os projetos são conduzidos por sócios da empresa.

Não temos medo de informar falhas no processo de pesquisa a nossos clientes (lidamos com pessoas) a cada erro é informado, avaliado e corrigido imediatamente. O que mais queremos é que nossos clientes possam confiar em nós e nas informações que fornecemos a eles.

Quais os desafios da Jumppi para 2018 um ano eleitoral’?

Para o mercado eleitoral, nosso foco são as “pesquisa de confirmação”. O trabalho da Jumppi é para o candidato que quer saber a verdade e apurar os resultados reais do cenário eleitoral para fazer o seu planejamento de campanha.

Algum projeto da destaque que o Sr. gostaria da comentar?

Apesar da crise econômica brasileira, a Jumppi passou ilesa por esse período porque nos prepara­mos previamente. Entre os projetos realizados, destaco a pesquisa ELSI Brasil, (vinculado ao programa internacional ELSA), um estudo internacional que visa o acompa­nhamento da qualidade de vida e saúde da população idosa que é realizada também na China, EUA, Inglaterra e etc. No Brasil, é conduzida pela equipe da FIOCRUZ a realizada pela Jumppi, com 10 mil entrevistas realizadas com o mais alto rigor metodológico em todo território nacional.

Podemos citar as pesquisas de nacionais da imagem da Petrobrás, onde realizamos avaliações conti­nuadas trimestrais desde 2006. Também desenvolvemos projetes interessantes no mercado educacional, para in­vestidores e companhias estrangeiras interessadas em investir ou expandir sua atuação no Brasil.

Há, também, a pesquisa para a Organização In­ternacional do Trabalho (OIT) e projetos continuados para clientes como Ambev, Infraero, Fiemg, Fundação FIAT, Unimed e Revista Mercado Comum.

Em que as pesquisas da mercado auxiliam as empresas e a sociedade?

Eu costumo falar com meus alunos que “na área da economia da informação, é impensável que as organizações se baseiem ainda nos insights criativos dos profissionais que não possuem tempo nem oportunidades para conhecer a fundo o perfil, as necessidades e desejos da seus potenciais clientes”.

A informação é o processo chave para a tomada da decisão assertiva. Se o seu custo do erro for maior que o investimento da pesquisa, não tenha dúvidas que este é o melhor caminho para tomar decisões seguras e corretas.

As companhias que têm os melhores desempenhos são as que possuem um Sistema da Informação mais apurado, que conciliam registros internos (dados internos), inteligência de marketing (dados externos) e pesquisa de mercado. A informação é a chave para o sucesso.

Como a Sr. observa hoje o seu setor de atua­ção?

Recentemente, com a escassez de projetos do governo (uma séria de desinvestimentos em informação foram feitos para contenção de despesas, o que pessoalmente considero um erro, pois informação é investimen­to), as concorrências públicas, normalmente conduzidas pelo processo de pregão eletrônico, tem atingido patamares da preços que por vezes consideramos inviáveis de serem atendidos com qualidade e confiabilidade. As­sim, temos optado por fortalecer parcerias com empre­sas privadas que primam pela qualidade da informação.

O setor registrou muitos ganhos tecnológicos em equipamentos e sistemas de pesquisa, que proporcio­nam maior dinâmica, controle e segurança aos projetos da pesquisa. Hoje é possível rastrear os profissionais para certificar que realizaram entrevistas nos locais designados, nos horários determinados a aplicar lógicas para correta aplicação doa questionários. O maior ganho é a gravação dos áudios, que mantêm um registro formal do trabalho realizado e podam ser auditados pelos clientes afim da certificar todo o processo realizado.

Quantos empregados? Há possibilidade da contratação? Qual o perfil profissional desejado?

A equipe fixa da empresa é de 12 profissionais, entretanto há contratações temporárias. Atualmente são mais de 76 colaboradores do gênero alocados em proje­tos por todo o Brasil. Internamente em um quadro mais fixo, temos demandas de profissionais da estatística, sociologia, comuni­cação ou marketing e administração. No entanto, todos eles devem compartilhar nossos valores.

Link para a versão digital da revista Mercado Comum: http://www.mercadocomum.com/temp/upload/revista/273/273.html#p=148