Saiba quais são os tipos de amostragem de uma pesquisa de mercado

16 out

Saiba quais são os tipos de amostragem de uma pesquisa de mercado

Organizar uma pesquisa de mercado pode ser um desafio, tendo em vista o tamanho do universo a ser estudado. A maneira como essa amostra será selecionada vai impactar todos os resultados que serão observados.

Por isso, você precisa conhecer os tipos de amostragem para ajudar na escolha do método ideal. Assim, será possível extrapolar seus resultados para todo universo de pesquisa, todo o público alvo da pesquisa ou mesmo reduzir as chances de erro da pesquisa. Então, descubra quais as técnicas mais utilizadas e como essa estratégia é importante para a sua coleta de dados. Continue a leitura!

A importância de uma amostragem

A ideia da amostragem é estabelecer um critério de seleção de representantes do público alvo, uma vez que entrevistar todos seria trabalhoso, dispendioso ou, dependendo do caso, impossível. Assim, você extrai uma amostra desse segmento, colhe os dados e projeta os resultados obtidos em todo o contexto.

Neste artigo veremos ainda que, quanto mais qualificada for as informações do universo (público alvo de pesquisa), mais controle você terá sobre os critérios de seleção da amostra e mais confiável poderá ser a sua pesquisa.

Existem dois parâmetros essenciais para determinar o tamanho da amostra, que são:

  • margem de erro: expressa a medida de erro na coleta da amostra;
  • nível de confiança: informa a certeza dos dados existentes na margem de erro.

Quanto maior for a margem de erro em uma pesquisa, menor é a confiabilidade de que os resultados identificados na amostra.

As amostragens probabilística e não probabilística

Como você pôde perceber, o critério escolhido para selecionar uma amostra é uma etapa fundamental para o resultado da pesquisa. Neste artigo, focaremos em dois tipos de amostragem: as probabilísticas e as não probabilísticas.

Probabilística

Uma amostragem é considerada probabilística quando a amostra é obtida de forma aleatória. Com isso, os resultados tornam-se imparciais, pois todos os elementos têm chance conhecida e diferente de “0” de responder à pesquisa.

Contudo, é necessário obter uma listagem completa dos indivíduos a serem pesquisados para criar uma espécie de sorteio, garantindo a ocasionalidade. Ou seja, para que uma pesquisa seja probabilística, precisamos conhecer e ter informações sobre o universo e definir parâmetros de seleção dos indivíduos imparciais e que tenham chance conhecida de seleção.

Nesse cenário, os principais tipos de amostragem são:

  • aleatória simples;
  • sistemática;
  • conglomerada;
  • estratificada.

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Não probabilística

A pesquisa não probabilística é uma alternativa quando não temos informações sobre o universo de pesquisa, ou seja, não temos certeza sobre quantos são, nem mesmo as características do público alvo. Outro critério que pode levar a escolha desta técnica é a limitação de recursos financeiros ou mesmo uma limitação de tempo.

Neste caso, o pesquisador pode definir os critérios de pesquisa, mas não irá garantir que os resultados possam ser representativos. Por exemplo, ao fazer uma pesquisa com mulheres, as respostas foram obtidas somente com jovens entre 16 e 21 anos. Dessa forma, não é possível afirmar que o resultado possa representar a opinião de todo o público feminino.

A seleção é feita desconhecendo as características dos elementos, criando influência ou falta de controle na escolha da amostra. Como a amostragem não probabilística, não existe referência a margens de erro e níveis de confiança.

Confira alguns tipos de amostragem não probabilística:

  • conveniência;
  • julgamento;
  • bola de neve;
  • cotas.

Os melhores tipos de amostragem

Não existe o método mais correto, mas, sim, aquele ideal para o tipo de pesquisa, o mercado a ser estudado, ou mesmo a urgência da decisão. Portanto, é essencial considerar a dificuldade da coleta de dados e o nível de precisão necessária.

A principal vantagem da amostragem probabilística é que ela garante segurança sobre a análise. Como os dados os elementos (entrevistados) são selecionados de forma controlada, sem a influência do pesquisador, é possível obter um resultado representativo.

Já a utilização de amostragem não probabilística é tão ou mais comum em pesquisas de marketing quanto as probabilísticas e, mesmo não sendo representativa, é possível se estabelecer níveis de controle que garantam relativa confiabilidade aos estudos. Nestes casos, os profissionais de marketing, atentos a competição de mercados e cientes da urgência de suas decisões, conduzem pesquisas não probabilísticas.

A qualidade da amostra é fator determinante para os resultados de uma pesquisa. Conhecer quais os tipos de amostragem vai garantir que as respostas sejam as mais próximas possíveis do objetivo a ser analisado.

Para ter uma amostragem válida, defina qual o público da pesquisa e o tipo de informação de que precisa. Depois, verifique qual a margem de erro que você está disposto a obter. Por fim, identifique o número aproximado de entrevistas que precisa fazer. Com essas respostas, você vai conseguir identificar qual amostragem é ideal para a sua pesquisa.

O nosso post foi útil? Agora que você já sabe como a escolha da amostra entre os tipos de amostragem é um fator crucial para a sua pesquisa, descubra também o que considerar para contratar um instituto de pesquisa.