Como devem ser estruturados os programas de fidelidade?

O tema fidelidade de clientes é algo já consolidado dentro da gestão do marketing, derivado da busca de ações para fortalecer o relacionamento com clientes, preferência de compra e recompra de produtos de uma determinada marca. Mas você sabe como devem ser estruturados os programas de fidelidade para que tenham um efeito positivo sobre a preferência de marca, relacionamento com clientes e retorno sobre vendas?

Uma das questões centrais de qualquer programa de fidelidade é não se tornar uma simples moeda de troca ou um programa de incentivo financeiro apartado da estratégia e objetivos de marketing, que não agregue no relacionamento e preferência dos clientes.

E este é um fato que não pode ser ignorado. Mesmo grandes programas de fidelidade de grandes companhias se perdem ao longo da jornada, se tornando uma finalidade para si, se tornando um negócio a parte, com seus próprios objetivos, metas de resultado, não agregando valor a marca ou negócio central da empresa.

E por que podemos fazer tal afirmação? Existem muitos clientes que se “fidelizam” ao programa e não a marca. Seu compromisso é com o programa de fidelidade e, caso seja descontinuado, a sua relação com a se encerra no mesmo ato.

Outro aspecto a ser observado é a “mutação” dos programas de fidelidade. Seu objetivo, por vezes, é desvirtuado com o próprio crescimento do programa. Como exemplo, vemos os programas de milhagem que tinham objetivo de fomentar o mercado de transporte aéreo, beneficiando os clientes mais recorrentes e buscando fideliza-los a determinada companhia aérea. Hoje, nos programa de milharem, as milhas viraram moeda de troca, onde é possível usar o crédito acumulado para troca de serviços ou produtos que absolutamente tem nada a ver com a sua essência original. Estes programas estão virando um marketing place com uma moeda paralela.

Temos ainda os casos em que a milhagem, ou a tal “moeda de troca” gera outro mercado paralelo de comercialização destes “créditos”, como o caso do 123 milhas, onde uma matriz principal é baseada na compra de créditos de milhagem em leilões promovidos pelas próprias companhias aéreas e que depois se convertem em um mercado para a própria compra de passagens com desconto.

Assim, precisamos entender melhor:

Qual o objetivo do programa de fidelidade de clientes da sua empresa? Está conectado com os objetivos centrais de marketing da empresa? Este programa tem gerado um processo de recompra dos produtos ou serviços originários de forma mais significativa que os clientes não fidelizados? Qual a percepção real dos clientes sobre o programa? São “fiéis” a marca ou ao programa?

Entendendo melhor o que é a Fidelidade ou Lealdade dos clientes

Aqui precisamos fazer um adendo, sobre o processo de fidelidade: existem diversos conceitos de fidelidade de clientes e com relativa distinção. Alguns entendem a “fidelidade” como um relativo “compromisso” que o cliente precisa assumir com determinada marca, por vezes atrelada a um contrato de permanência.

Outros entendem que ela precisa ser conquistada e a marca precisa representar os interesses e valores dos clientes de modo que eles não queiram ou busquem outras em seu processo de compra.

Temos ainda a teoria que entende haver “fidelidade” contratual ou moral do cliente com a marca. Que o processo de fidelidade precisa estar atrelado ao processo de recompra dos clientes.

Neste modelo, os consumidores podem ter um comportamento de compra regular, ou mesmo irregular na compra de produtos de determinada marca de sua preferência, ou mesmo não possuir preferência alguma. Abordagem comportamental de Mowen e Minor (2003), deixa claro que a fidelidade à marca deve ser vista como uma linha contínua, indo da fidelidade total à indiferença. Existem ainda vários tipos de fidelidade além da absoluta, sendo elas:

Para alguns estudiosos do assunto, existe uma diferença entre lealdade e fidelidade, que precisa ser pontuada:

Fidelidade pode ser considerada como o consumo exclusivo e efetivo de um produto (que pode ser obtido por promoção, programa de fidelização ou cochilo do concorrente). Lealdade é a preferência de consumo obtida pela efetiva satisfação e identificação do consumidor com a marca. (Guimarães, 1997).

Se os consumidores comprarem marcas por causa da promoção ou programada de fidelidade e não por causa das qualidades positivas intrínsecas do produto, eles poderão acostumar-se ao hábito de comprar apenas quando houver promoções, ou benefícios atrelados.

Aqui, reforçamos que o processo de fidelidade ou mesmo de lealdade, precisa estar incorporado aos objetivos centrais do marketing, não ignorando toda a sua estratégia e mix de marketing. Ou seja, os programas de fidelidade devem ser parte do composto de marketing, devem ter por finalidade o objetivo de reter, gerar recompra e fortalecer o interesse do cliente pela marca e não somente pelo programa como parte isolada de toda estratégia central da companhia.

Indo um pouco além, os programas de fidelidade precisam agregar valor a marca, caso contrário perde o próprio sentido de fortalecimento do relacionamento com clientes, presença e fixação de marca, mas, principalmente, tornar a marca mais desejada pelos clientes.

Sem estes atributos, os programas de fidelidade são apenas um portal de benefícios que precisam manter seus resultados financeiros para os acionistas a fim de manter a sua existência.

Entendam que aqui não falamos apenas de fortalecimento de vendas ou retorno financeiro do programa, isto é relevante, muito importante, mas se não agregar valor, fortalecimento, desejo sobre a marca e fortalecimento no relacionamento com clientes, não há finalidade em existir.

Os programas de fidelidade e sua origem

Originalmente, os programas de fidelidade surgiram do interesse em conhecer melhor os hábitos de compra dos clientes e, por meio do seu histórico de compra, ofertar produtos e serviços complementares ou descontos em produtos de sua preferência, a fim de rete-los, fortalecer o relacionamento e proporcionar recompra dos produtos ou serviços.

As informações geradas por meio de um cadastro consentido dos clientes, permitiu aos gestores de marketing acessar uma massa de dados, capaz de ser analisada para até mesmo antever a tomada de decisão dos consumidores.

Casos como por exemplo, saber as preferencias de consumo de determinados clientes antes de datas festivas e feriados, por exemplo, permitiu os gestores criarem ofertas que estimulassem um maior consumo dos produtos habituais de determinados clientes, mas também direcionar compras de outros produtos complementares ainda não experimentados, elevando naturalmente o ticket do cliente e maior retenção por meio de “benefícios” ou vantagem percebida pelo cliente ao se manter cliente daquela marca.

Alguns casos são emblemáticos, como o de uma rede de supermercados americana que ao monitorar os hábitos de consumo dos seus clientes, percebeu que pais de filhos recém-nascidos, compravam fraudas e cervejas regularmente na mesma compra. Tal análise permitiu concluir que pais de filhos pequenos tem maior hábito de consumo de cerveja e outros itens como produtos para fazer um churrasco, do que pais de filhos mais velhos ou adultos sem filhos. A rede de supermercado a época, com muito sucesso, direcionou ofertas específicas a seus clientes por perfil e potencializou as vendas de produtos que inicialmente não se percebia correlação entre eles.

A vantagem percebida pelo cliente

Em todo processo de compra, os clientes, antes de tomar sua decisão, analisam mesmo que de forma não totalmente consciente, a relação custo x benefício da compra. De forma simplificada, o cliente precisa perceber relativa vantagem na compra de determinado produto ou marca. E por que isto é importante?

Quando o cliente percebe vantagem na compra de determinado produto existe maior chance de sair satisfeito ou realizado com o processo de compra. Aqui temos de ganho, de estar conseguindo algo melhor, superior as pretensões iniciais. Quando se consegue proporcionar esta percepção nos clientes há significativo ganho de empatia com a marca.

Nos programas de fidelidade o processo de vantagem percebida pelo cliente precisa estar muito ressaltado. Eles (os clientes), para ter interesse em ingressar ao programa, precisam ter uma percepção muito clara de que existe vantagem real em participar do programa de fidelidade.

Por outro lado, se a percepção de vantagem é relativamente pequena, com pouco estímulo e uma comunicação incapaz de proporcionar tal percepção, o cliente não terá estímulo para ingressar ou, naturalmente, ao longo do tempo, sua relação com o programa se “esfriará” e haverá ruptura na relação com o programa ou marca.

A gamificação dos programas de fidelidade

Além da vantagem percebida, alguns estímulos podem proporcionar maior interação e retenção de clientes ao programa de fidelidade. Mas esta ação precisa de maiores cuidados a depender do perfil do público que a empresa atende.

O processo de gamificação é um estímulo muito presente e envolvente para pessoas jovens e com alto grau de conexão e presença no ambiente digital. Alguns podem até mesmo ser denominados como viciados em endorfina e serotonina, capazes de proporcionar sensação de satisfação e bem-estar.

A gamificação busca produzir estímulos de recompensa por metas cumpridas e, a cada meta, estágio, ou fase, o cliente recebe um prêmio, bônus, desconto, ou reconhecimento que o estimula a dar sequência e, regularmente, buscar avançar no programa de fidelidade.

Ressaltamos aqui que o processo de gamificação, como em todo o programa de fidelidade, o cliente precisa per uma percepção clara de vantagem. Sem ela, haverá perda de estímulo e interesse natural. Como também haverá perda de estímulo caso as metas sejam impossíveis ou muito complicadas para serem atingidas.

Conheça bem o seu cliente e o trate de forma individualizada (a tal da “calda longa”)

Com um programa de fidelidade é possível se conhecer os hábitos de consumo individuais de cada uma de seus clientes e isto é uma vantagem competitiva muito importante e deve ser utilizada pelas empresas.

Todo cliente gosta de se sentir especial, gosta de ser paparicado, ainda mais os que ingressam em um “programa de fidelidade”, que acarreta em uma percepção ainda mais avivada de acreditar que são especiais para determinada marca, somente por estarem presentes e, relativamente, se doando ao programa de fidelidade (seja pelo interesse próprio, pela vantagem percebida, ou mesmo por gostarem ou se identificarem com a marca), não importa qual decisão desencadeou seu ingresso, estes clientes terão maior envolvimento com a marca e precisam deste reconhecimento.

Quanto maior a expertise da empresa em proporcionar estímulos direcionados ao perfil de cada cliente, ou mesmo uma comunicação mais “personalizada”, melhor será a percepção de que são especiais para a marca e que recebem dela algo direcionado, que a empresa interage, se preocupa e proporciona a ele, mais que um cliente comum.

A maior riqueza de qualquer programa de fidelidade é a base de conhecimento gerada dos seus clientes.

E quanto custa manter um programa de fidelidade e qual o retorno gerado?

Esta é a pergunta de ouro para qualquer programa de fidelidade, mas a resposta é sempre relativa.

O custo de um programa de fidelidade depende de vários fatores, como o número de clientes que ingressam no programa, quando mais aberto maior tendência de muitos ingressarem e quanto mais restritos menores custos, mas menor visibilidade do programa e marca.

É muito importante ressaltar que criar e manter um programa fidelidade necessita de um significativo investimento, mas como em qualquer negócio, o investimento precisa ser pontuado pelo seu cálculo de retorno, ou seja o calculo de ROI – Retorno sobre o investimento.

Como dissemos anteriormente, um programa de fidelidade precisa elevar o ticket dos clientes “fiéis” e proporcionar maior recorrência de recompra. Estes resultados precisam se sempre equiparados com o de clientes “normais” que não ingressaram no programa de fidelidade.

A mensuração destes números ou resultados, deve ser conduzido por um processo de pesquisa bem estruturado, que traga números confiáveis e comparados entre clientes “fiéis” e não, a sua recorrência de compra/visitação as unidades da marca equiparado ao Share of Wallet, ou compartilhamento de carteira, ou seja, o quando do orçamento ou gastos do cliente está dividido entre outras marcas ou produtos concorrentes.

Além destes, a pesquisa de mercado deve demonstrar claramente o ganho na percepção sobre a imagem da marca e o quanto o programa de benefício agrega a experiência do cliente e o valor da marca.

Nem todo benefício de um programa de fidelidade é medido pelo retorno financeiro que proporciona, ele é importante, por vezes fundamental, mas além dele existem outros ganhos e benefícios que precisam ser mensurados.

O ROI – retorno sobre o investimento de um programa de fidelidade pode ser medido de diversas formas, como:

Existem muitas outras formas de se calcular o retorno sobre o investimento de um programa de fidelidade, entretanto, seja qual for o ponto central de medida, é fundamental que seja equiparado e seu ganho percebido e relativizado aos objetivos centrais do marketing da empresa. Que não seja administrado de forma isolada e não integrante ao resultado geral da empresa.

E lembrem-se, um programa de fidelidade tem um custo elevado e seu tempo de maturação e retorno pode ser demorado e, uma vez estabelecido, sua descontinuidade pode gerar significativa frustração e perda de clientes.

O programa de fidelidade precisa ser planejado como um programa de longo prazo, caso contrário é melhor administrar como uma ação promocional que tenha data de início e término.

Não se esqueça também que o sucesso de um programa de fidelidade depende muito de uma comunicação ativa, estímulos constante e pesquisa para avaliar seus resultados, assim como qualquer outra ação de marketing de sua empresa.

A Jumppi é uma empresa de inteligência e pesquisa de mercado com mais de 20 anos de experiência, que conta em seu quadro profissionais especialistas quem diversas áreas de conhecimento, que podem ajudar não somente com a pesquisa, mas como toda orientação e panejamento para assertividade das ações de marketing de qualquer empresa.

Converse com um de nossos profissionais e entenda como podemos ajudar a estruturar melhor o programa de fidelidade da sua empresa.

A Experiência do Cliente e o Valor da Marca

Por que cada dia mais as empresas devem estar preocupadas com a experiência do cliente e o valor da marca? Como e o quanto estão relacionadas estas questões? Neste conteúdo entenderemos melhor a importância de cuidar e promover a experiência do cliente e como precisa estar relacionado ao valor ou conjunto de valores da uma marca.

A Nova dinâmica de consumo

O processo de comercialização veio se alterando de forma significativa ao longo dos anos, deixando de ser unilateral para um processo mais dinâmico e participativo. Pode-se dizer que os pilares do processo moderno passam pelos produtos associados a serviços, uma comunicação ativa (diária) e descentralizada (de dentro para fora, de fora para dentro das organizações e de uns para os outros – entre clientes consumidores).

Aqui temos algumas questões centrais e que precisam ser melhor esclarecidas.

Muitas empresas têm agregado serviços que causam melhores experiências nos consumidores, mapeando toda a sua jornada de compra e buscando formas de atender e melhor se relacionar com seus clientes.

Como exemplo, temos a Mitsubishi que realiza passeios guiados com seus clientes, com um especialista em off road. Dando dicas e orientações para o melhor uso do veículo fora de estrada e ainda promovendo um momento de entretenimento e lazer para seus clientes.

Existem muitas metodologias para promoção de uma comunicação eficiente e envolvente para o ambiente digital, mas aqui recomendamos a metodologia DIGIA, desenvolvida por uma empresa especializada em brand e comunicação digital.

Antigamente no processo de comunicação, como no Modelo de Schramm, entendia-se que havia um emissor, um receptor. E o processo de comunicação, como analogia, partia da empresa (emissor), para o consumidor (receptor), Conforme modelo abaixo:

Modelo de Schramm

Modelo de Schramm

Neste modelo a comunicação era promovida e “gerenciada” por um agente ativo e outro passivo, praticamente em uma via de mão única.

Atualmente o processo de comunicação é dinâmico, interativo e de conversação. Ele é propagado inicialmente por um agente e continuado por meio de outros, sem eventualmente que a comunicação de cesse na primeira interação e que se tenha total controle sobre ela, funcionando ainda como uma via de ida e outra de retorno.

Processo dinâmico de comunicação

Processo dinâmico de comunicação

Apenas para ilustrar, imagine o efeito da comunicação como o efeito de jogar uma pedra em um lago. As ondas são propagadas inicialmente pela primeira pedra jogada, mas no ambiente digital, cada pessoa impactada pela comunicação pode jogar outra pedra no lago.

E qual o efeito disto? As ondas começam a se chocar, algumas retornando ao agente inicial e outras se perdendo à medida que há um distanciamento, ou mesmo perda de força pelo choque de outras ondas.

Ondas no lago

Ondas no lago

Temos ainda o tamanho das pedras, quando maior, mais pesada, maior o poder de influência (ou alcance) do propagador ou influenciador (e aqui não nos referimos apenas aos influenciadores profissionais, qualquer cliente ou consumidor que propaga uma comunicação pode atuar de forma a influenciar terceiros).  Aqui temos a teoria das redes, onde o alcance da mensagem é propagado entre redes (grupos de pessoas conectadas por interesses em comum).

Mas e aí…

O que estas teorias tem haver com a experiência do cliente e o valor da marca? Tudo. Vamos explicar melhor.

Em um mundo dinâmico e conectado, com acesso ilimitado a informações e diferentes formas de entretenimento, os consumidores se tornam mais informados ao mesmo tempo que dispersos, ou desatentos ao que se passa em seu redor.

Para conquistar um espaço de lembrança uma organização precisa estar presente e fazer sentido para os consumidores. A promoção de uma marca precisa de um propósito que se conecte, que tenha significado aos consumidores.

Exemplo: Uma pessoa vegetariana ou vegana, pode encontrar em determinadas marcas mensagens sobre uma alimentação mais saudável, orgânica, leve, mas, uma marca que mostre, por exemplo, sua preocupação com a vida e preservação da vida animal, pode fazer mais sentido a estes consumidores.

A construção de uma marca e de uma experiência de marca seguem o mesmo princípio: seu propósito é um compromisso de construção de algo melhor para aquele grupo, tribo ou sociedade. Diferentemente, as declarações de visão, missão e valores que as empresas costumam divulgar geralmente são afirmações unilaterais… O propósito, ao contrário, é um compromisso cujo principal beneficiário é o público-alvo, enquanto coautor do processo. (Lana, 2019).

É interessante notar que os clientes buscam cada dia mais sentido no momento de escolha de uma marca, ela precisa transcender para um propósito que esteja conectado aos valores do cliente, ao mesmo tempo que precisa proporcionar uma experiência única e diferenciada para encantá-los.

Quanto mais alinhados os propósitos das marcas estiverem aos dos clientes, mais forte será a relação entre eles. Quanto maior mais representado pela marca ele se sentirá, passando de certa forma a compor a própria personalidade do cliente.

Existem alguns casos bastante emblemáticos de marcas que compõe a personalidade de uma pessoa ou um grupo de pessoas. Dentre eles, temos a Harley-Davidson e os emblemáticos motoqueiros com suas jaquetas de couro, barba comprida, tatuagens e símbolos. Aqui temos a concretização de um estilo de vida onde uma marca específica tem um espaço de lembrança, preferência e reconhecimento única para um segmento específico de consumidores.

E a experiência do cliente? Como se conecta a todo este propósito ou valor da marca?

Como foi ressaltado anteriormente, os serviços que estão associados a um produto e/ou marca, serão a mola propulsora para tangibilizar a entrega de todo o propósito da marca.

De nada adianta uma empresa construir um excelente processo de comunicação com clientes, enviando a mensagem certa e se conectando a eles, se, no ato da entrega, não gerar impacto, causar boa impressão e uma boa experiência ao longo de toda jornada de compra.

O cliente precisa ter em toda a sua jornada um conjunto de ações que estejam conectados e coesos aos propósitos e valores da marca em todas as etapas e que os satisfaça ou os encante.

Mas além disto…

É essencial entender que a experiência do cliente está além de um simples acompanhamento dos processos e etapas de contato ao longo da sua jornada de compra. A experiência é algo que precisa transcender os aspectos tangíveis, atributos e valores de um produto, assim como a qualidade dos serviços prestados.

A experiência do cliente é parte de uma jornada que precisa de interação, superação dos aspectos básicos dos produtos, com serviços que conectem o cliente a um mundo de possibilidades mais interativa e envolvente.

A experiência deve ir além dos aspectos básicos dos serviços associados ao produto ou a entrega, devem promover ações que possam desencadear toda a comunicação reversa, positiva, gerada pelos próprios clientes e consumidores espontaneamente, que queiram contar suas experiências, promovendo uma conversação e maior alcance de marca no ambiente digital.

Já ouviram falar daquela máxima do marketing em que um cliente insatisfeito fala mal de uma marca para um número bem superior ao de clientes satisfeitos? Isto está mudando bastante. Hoje o alcance das boas experiências em muitos momentos supera a repercussão negativa.

No ambiente digital, as redes sociais, por vezes, funcionam como um local de escapismo, uma fuga, onde as pessoas encontram com mais facilidade aquilo que lhes proporcione prazer. Encontrar este espaço, entrar e marcar presença é algo que conecta de forma mais emotiva e envolvente as marcas aos clientes.

Então temos que a experiência do cliente pode e deve ser utilizada para promover e conectar os clientes com o propósito da marca, atribuindo um maior valor da marca, se tornando mais envolvente, atuando de forma mais próxima ao que buscam os clientes, se tornando parte mais integrante da sua vida e entregando momentos e ações condizentes com sua proposta de valor.

Aqui falamos de construir a autenticidade da marca, tendo como pilar principal entregar para os clientes aquilo que faz sentido a eles e de uma forma que os impacte positivamente.

E como este processo é desenvolvido?

Um dos elos centrais para que a empresa possa promover ações que gerem o efeito da experiencia do cliente e o valor da marca, é o processo de tomada de informação por meio de pesquisas de mercado.

É preciso conhecer bem seus clientes e consumidores, entender seus hábitos, preferencias, redes de relacionamento, influências, dentre outros. E, além disto, estar um passo a frente, entender as tendências do consumidor, antecipando ações e se colocando a frente da concorrência.

Um adendo importante: Os consumidores são seres inquietos, em constante movimento, impactados pelas ações promovidas por nós e por quaisquer outros ou meios aos quais interage e, este momento constante, é ainda mais intenso no ambiente digital. Toda empresa precisa entender que não há uma resposta imutável, duradoura ou eterna, as empresas precisam acompanhar as mudanças no comportamento de consumo, atitudes e valores dos consumidores, a fim de se adaptar e responder mais rapidamente e assertivamente a estas alterações. As pesquisas de tendência são uma importante ferramenta para o acompanhamento e antecipação de questões fundamentais e que impactam direta ou indiretamente um mercado, marca ou produto.

Outro ponto essencial é e entender como a sua marca é percebida pelo mercado. Ter um bom diagnóstico de branding permite as empresas ajustar as questões essenciais para que a empresa tenha a tão sonhada presença e reconhecimento por parte dos clientes.

Um bom planejamento e ações assertivas dependem de informações qualificadas e seguras. A Jumppi é uma empresa de inteligência e pesquisa de mercado com mais de 20 anos de experiência e possui uma metodologia robusta e que direciona as empresas a uma tomada de decisão mais assertiva.

Nossos processos de pesquisa vão da tomada de informação a geração de um plano de ação para que sua empresa consiga, por meio dos dados, promover ações que impactem o negócio e alcancem melhores resultados.

Converse com um de nossos especialistas e entenda melhor como podemos ajudar.

Pesquisa de Tendência

O que é?

A pesquisa de tendência de mercado é uma importante ferramenta para o processo de inovação e planejamento de marketing de qualquer negócio.

Por meio dos estudos de tendência, sua empresa receberá informações relevantes sobre o mercado onde atua, prevendo as alterações no comportamento dos consumidores e suas preferencias futuras de compra. Este é um importante mecanismo para se entender o que está por vir e o que terá impacto sobre o seu negócio e mercado.

Entenda que, por meio dos estudos de tendência, a sua empresa estará a frente da concorrência, atuando de forma mais estratégia e direcionada ao mercado. As informações de tendência auxiliam em uma comunicação mais eficiente com seu público, deixam mais ágil o desenvolvimento de produtos, serviços e soluções, assim como permite as organizações um planejamento ajustado não ao mercado atual, mas ao mercado futuro.

Como Fazemos?

Os estudos de tendência de mercado, ou tendência de consumo (consumer trends), da Jumppi são conduzidos por uma metodologia própria, robusta, adotando as mais modernas práticas de pesquisa e ciência de dados. Assegurando uma análise rica e aprofundada sobre o comportamento futuro do mercado e dos consumidores.

Nossa metodologia envolve uma coleta sistemática de dados setoriais, de tecnologia, econômicos, de consumo, dos concorrentes, dentre outros, equiparando ao mercado nacional e internacional. Além das fontes dados do mercado, conciliamos coleta sistemática de informações junto a especialistas, consumidores e outros públicos de relevância para o objeto em estudo.

Os projetos podem ser conduzidos de forma 360º, mais abrangente e analisando todo o macroambiente da organização, ou de forma segmentada, focada em uma questão específica e relevante para sua empresa.

Nossa análise de tendências é orientada para os objetivos estratégicos das organizações, inspirado na Teoria das Capacidades Dinâmicas, que tem como ponto central o aumento da competitividade da sua empresa:

Teoria das capacidades dinâmicas

Teoria das capacidades dinâmicas

Para quem?

A pesquisa de tendência de mercado pode se destinar a diferentes áreas de uma empresa, sendo as mais relevantes:

O comitê ou área de inovação: Os estudos de tendência são uma importante fonte de informação para o processo de inovação das empresas. Por meio da análise das tendências é possível direcionar o desenvolvimento de soluções e produtos que melhor respondam ao mercado futuro, potencializando as chances de sucesso e auxiliando no processo de pensamento disruptivo nas organizações.

Área de marketing: Uma das tarefas essenciais do marketing é conectar a empresa ao mercado, estruturando um conjunto de estratégias e ações para o alcance de resultados. Os estudos de tendência, ou tendência de consumo, permitem aos profissionais de marketing um olhar para o futuro, entendendo quais comportamentos terão mais influência e impacto sobre o negócio, de modo que possa antever o que esta por vir e preparar a organização para responder de forma assertiva ao que o mercado espera ou deseja.

A área de comunicação e/ou agências de comunicação: A dinâmica de comunicação, principalmente no ambiente digital, precisa ser acompanhada de perto pelas organizações. Este é uma área crítica, volátil e de significativo impacto sobre a imagem e presença da marca, performance de vendas, diferenciação competitiva, relacionamento com clientes, dentre outros.

Entender o comportamento futuro dos consumidores do ambiente físico e digital permite as empresas ajustar e responder mais rapidamente aos movimentos do público, trazendo mais visibilidade, presença e alcance para a marca.

Área de produtos: Tornar o desenvolvimento de produtos mais ágil e assertivo depende de um olhar apurado para o mercado. Os níveis de investimento são muito elevados para se cometer erros de lançamento de produtos que não performam. Entregar aquilo que o cliente precisa e deseja de forma assertiva depende de estudos de tendência que melhor direcionem as decisões sobre os atuais e novos produtos. Aqui temos um meio fundamental para melhor aproximar a empresa do seu mercado atual e o futuro do consumo.

E quais são as principais pesquisas de tendência que realizamos?

COOLHUNTING

Você já ouviu falar sobre o processo de Coolhunting? Este é um mecanismo de pesquisa muito interessante e dinâmico. O Coolhunting tem o objetivo de trazer uma visão geral do mercado e suas principais inovações através de um processo busca digital e escuta online.

Por meio do Collhunting você terá:

Análise do comportamento do consumidor (pesquisa de tendência)

Análise do comportamento do consumidor

TENDÊNCIAS 360º

Aqui temos o processo mais aprofundado para análise de tendências. No tendências 360º além de todo processo de Coolhunting haverá uma jornada mais imersiva de pesquisa, envolvendo atores chave (influenciadores), especialistas de mercado, consumidores e outros importantes para o melhor entendimento sobre o futuro do seu mercado.

Por meio do tendências 360º você terá:

TENDÊNCIAS 360º

TENDÊNCIAS 360º

Seja qual for o seu setor ou desafio da organização, as pesquisas de tendência são um importante instrumento para direcionar o futuro do seu negócio. Agende um uma breve conversa com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar.

Além de uma orientação, você poderá solicitar a apresentação de alguns cases para conhecer melhor o que podemos fazer pela sua empresa.

A Jumppi é uma empresa de inteligência e pesquisa, especialista em estudos de tendência de mercado, com mais de 20 anos de experiência.